INFERNO

A dor e qual monstro que me devora

Com olhos de malícia e de tormento,

E a pouca lucidez vai logo embora

Levando os sonhos bons que eu já não tenho!

Pois enquanto ele sorri, eu só lamento.

Em dias tais como esses em que deplora

A emoção triste e frágil docemente

Abaixa seus olhos e apenas chora.

Mas meu deus do céu será mais um piano?

Tem dó de mim, pois deus também não existe...

E a metáfora do desesperado..

Viver ao eu ao som do mar, soprano,

Num fôlego imortal assim tão triste...

Refiro morrer e ser enterrada.

Fabiana Rosberg
Enviado por Fabiana Rosberg em 20/02/2011
Código do texto: T2804269
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