NO MEIO DO NADA
NO MEIO DO NADA
Imaginei-me um astro isolado de tudo,
Querendo respostas que dadas de fora
Trariam uma luz, pra o que sou, agora...
Mas o vácuo foi vazio, invisível e mudo...
Brilhei feito o Sol, sem ter um espelho,
Tudo que busquei, só n’alma, pode ter...
Não será por fora que irei me perceber,
Ninguém em volta é o grande conselho...
Mergulhei no espírito, buscando a mim,
De dentro senti, ser um micro universo...
Neste instante era Deus, e nele imerso,
Entendi o princípio, que jamais tem fim...
Sou centelha emanada, e hoje confesso,
Há muito a evoluir pra volta ter sucesso...
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Obrigada mestra MELRIS CALDEIRA por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso deste soneto, que Deus lhe retribua devidamente.
No meio do nada...
Eu esperneio, grito,Desabafo o meu desalento.
No meio do nada...
Que eu penso,Analiso os fatos.
Mas o nada é oco... Em ação,
Sem emoção.
É viver nas trevas, Sem amor,Sem Deus.
Buscai a Deus,E ele te guiará,Pela luz...
Para o texto: NO MEIO DO NADA (T2803114)