NO MEIO DO NADA

NO MEIO DO NADA

Imaginei-me um astro isolado de tudo,

Querendo respostas que dadas de fora

Trariam uma luz, pra o que sou, agora...

Mas o vácuo foi vazio, invisível e mudo...

Brilhei feito o Sol, sem ter um espelho,

Tudo que busquei, só n’alma, pode ter...

Não será por fora que irei me perceber,

Ninguém em volta é o grande conselho...

Mergulhei no espírito, buscando a mim,

De dentro senti, ser um micro universo...

Neste instante era Deus, e nele imerso,

Entendi o princípio, que jamais tem fim...

Sou centelha emanada, e hoje confesso,

Há muito a evoluir pra volta ter sucesso...

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

Obrigada mestra MELRIS CALDEIRA por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso deste soneto, que Deus lhe retribua devidamente.

No meio do nada...

Eu esperneio, grito,Desabafo o meu desalento.

No meio do nada...

Que eu penso,Analiso os fatos.

Mas o nada é oco... Em ação,

Sem emoção.

É viver nas trevas, Sem amor,Sem Deus.

Buscai a Deus,E ele te guiará,Pela luz...

Para o texto: NO MEIO DO NADA (T2803114)