ESTAÇÃO SOLIDÃO
Caminho cabisbaixo torturado pela dor,
Alquebrado pelo peso de uma palavra;
Aquela que tinha mensagens de amor
Agora em mi´as entranhas, fogo lavra...!
Novamente só, depois de ser teu herói,
Não sabes a ferida que abriste... e dói!
Queria dormir, e novamente sonhar
Que estou em teus braços e não acordar...!
Mas o rumo que sigo na escuridão
Meus olhos nem vêm em tal aflição;
Andarilho da vida na Estação Solidão...!
Adentro alheio no primeiro vagão:
Nem sei prá onde vai tal condução...!
Só penso em fugir deste meu coração...!