VERSOS BÁRBAROS

Que belo mundo, poeta, a receber tua essência!

Em matinal florescência, o sol vital vem, afeta

a tua verve dileta, a pulular doce ardência!

E a tua infante consciência a cinzelar verso, a meta...

Nado em lagoa de prata, em brisas, cheiros de infância...

Na luz, total rutilância, a vida dócil e exata...

Cor que a saudade retrata e traz, encurta a distância

entre sonhar, circunstância... Ah, poesia acrobata!

Um devaneio vivido às asas d'alma do sim...

Leve bailar colorido em vicejante jardim,

que é cultivado por anjo e flore por toda vida...

Ora na dor espancado, ora beijado em amor...

Por emoções, embalado em fantasias, candor...

Sina de ser um arranjo a ornamentar esta lida!

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 18/02/2011
Reeditado em 24/03/2011
Código do texto: T2799410
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