SILÊNCIO SEPULCRAL
SILÊNCIO SEPULCRAL
Minh’alma calou-se, trancada por dentro,
Tal silêncio sepulcral típico das florestas
Anunciando tragédias quando indigestas,
E ouviríamos os sons de ervas crescendo...
Perdi-me de mim, e projetei-me no além...
Provoquei a loucura, sem tocar sua raiva...
Cerquei-me de estrelas que no céu paira,
Gritei por meu nome, sem ouvir ninguém...
Olhei pro meu corpo e não me reconheci...
Esqueci donde vim, quando quis retornar...
Expandi-me na mente, em tempo e lugar...
Só então no espírito, em luz resplandeci,
Portando boa noção que estive a sonhar,
Querendo ir mais longe antes de acordar...