OU...
Todo romance deixa uma saudade
Nos refolhos do coração humano.
Acaba o amor e fica a dor que invade
O âmago da alma sem nenhum engano.
Passamos a sofrer sem piedade
Um martírio nocente, vil, insano,
Que nos leva a pensar na eternidade,
Até que um novo amor constante e lhano
Destrua com as armas da inocência
O resto de saudade em turbulência
Que ficara do velho amor desfeito.
Ou recomponha o antigo amor finado
Ou dê ao óbito o coração magoado
Que tens a soluçar dentro do peito.
Salé, 15/02/11, às 18h Lucas