A riqueza de um coração vazio
Dos pomares se saciam a doce vida
Das frutas que alimentam o nosso corpo
Da terra sagrada se semeia maravilha
Sacra rotina no paladar de nosso gosto
Dos campos se deseja a chuva fina
Mais se queria contemplar nossa riqueza
Dos verdes vida se curavam tuas feridas
Fome escondida no olhar dessa pobreza
Homens fartos que se bebem da miséria
Não se concebe o vazio da panela
Do teu irmão que se clama pelo pão
Mas, a justiça que te olha e tem condena
Não tardarás a urgir vossa sentença
Pois a criança morreu à desnutrição