Soneto do amigo

Soneto do amigo

Gosto de ti eternamente, meu poeta!

A ti, que és tão adorado ao meu amor

A ti, que és meu grande amigo do labor.

Brilha-te o vosso soneto à boa ponta.

Em que o brilhaste tantos carinhos a ti,

Camões brilhou o teu coração à poesia,

Há o ensejo vivo como o belo dia!...

Adoro-te o bom coração em que vivi...

Adoro-te a boa amizade sem brilho,

Em que ouvi a tua vida tantos fulgores,

O belo soneto, que és um grande ninho.

Adoro-te como o teu melhor amigo,

És um único sonetista, se deres bem

Adoro-te a boa saudade sem abrigo.

Autor:Lucas Munhoz