Soneto desqualificado
Meu coração, violão de uma corda
Ritmista incansável de sonhos calmos
Sensibilidade que floreia e acorda
Neste mundo de inquietos ocasos
Rotação infinita, revolução
Aquela outra escada sem corrimão
Na busca do pão, da casa,do emprego
Do sangue e corpo de Cristo, do medo
O amor anda desconjuntado, cedo
Bate na porta do povinho são
Mas manhã, todos dormem sono aceso
E veria mesmo a perguntar os acasos
Transtornam a humanidade em ascos
Mistérios pro recorrer do meu ego