Soneto desqualificado

Meu coração, violão de uma corda

Ritmista incansável de sonhos calmos

Sensibilidade que floreia e acorda

Neste mundo de inquietos ocasos

Rotação infinita, revolução

Aquela outra escada sem corrimão

Na busca do pão, da casa,do emprego

Do sangue e corpo de Cristo, do medo

O amor anda desconjuntado, cedo

Bate na porta do povinho são

Mas manhã, todos dormem sono aceso

E veria mesmo a perguntar os acasos

Transtornam a humanidade em ascos

Mistérios pro recorrer do meu ego

Paula Portugal
Enviado por Paula Portugal em 13/02/2011
Código do texto: T2790247
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