quando te vi...
Ao lusco fusco da tarde triste e misteriosa
Meus olhos fitam n’ alto dO céu luz poderosa
Não é um sonho, nem sinal, não é miragem,
Luz reluzente que se transforma em imagem
Arrumo os óculos, arregalo olhos, fix’olhar
Por mais devota, desde pequena tão fiel
Os olhos vítreos já não querem enxergar
A Mãe de Deus resplandecente lá no céu
Ela é tão bela, tão humilde, tão serena
E nem s’ importa co' as almas poderosas
Nem c’ os olhos tão humanos, tão pagãos
Revela tudo tão somente às pequenas
Ao lusco fusco da tarde triste, milagrosa
Exala rosas pra embriagar os corações
Benvinda Palma