SONETO DO AMOR INGENTE

Resipiscência que conduz o meu futuro,

Nuvem azul que chove em mim sua esperança,

Fadiga longa em que meu peito não se cansa,

Anseio vasto... Sentimento muito puro...

Toda importância dessas coisas que procuro,

A fé de Deus, o meu sorriso de criança...

Sombra que junto ao meu cansado corpo avança,

Luz que ilumina meu espírito no escuro...

Amarelados versos, páginas contadas,

Sonhos perdidos pelas curvas das estradas,

Caminhos ínvios, quase sempre... Mas eu vou...

Parte do céu que creio minha ser um dia...

Valores pelos quais externo não seria,

Se já não fosse exatamente quem eu sou...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 13/02/2011
Código do texto: T2788948
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.