SONETO DO AMOR INGENTE
Resipiscência que conduz o meu futuro,
Nuvem azul que chove em mim sua esperança,
Fadiga longa em que meu peito não se cansa,
Anseio vasto... Sentimento muito puro...
Toda importância dessas coisas que procuro,
A fé de Deus, o meu sorriso de criança...
Sombra que junto ao meu cansado corpo avança,
Luz que ilumina meu espírito no escuro...
Amarelados versos, páginas contadas,
Sonhos perdidos pelas curvas das estradas,
Caminhos ínvios, quase sempre... Mas eu vou...
Parte do céu que creio minha ser um dia...
Valores pelos quais externo não seria,
Se já não fosse exatamente quem eu sou...