TRISTEZA SUSTENTÁVEL
Algures, o morgado observa o nimbo,
Odores similares aos de morgues,
Sempre plurioso, sentes a morte,
Noctâmbulo que acha o escuro lindo.
Pelo que já perto está da peroração,
E a agonia é jovem deveras pulcra,
A estadia em teu cerne da angustia,
Presentes no funeral da razão.
De pensamentos mais insidiosos,
Reveste-se quase sem querer,
Qual borra-botas harmonioso.
Pelo que tornado ignominioso,
Fizeste todo o não fazer,
Tristeza em circulo vicioso.