LINHA TÊNUE


Caminhante na vida em tênue linha,

sigo pegadas do amor ao infinito...
Pisando firme em teu afeto vai o grito
sufocado na boca, que ainda é minha.
 
Dou-te então plenos: alma e coração,
que refazem tua alegria de viver,
também carregas junto meu prazer,
vivendo sempre em noites de paixão.
 
Uma história construída a cada dia,
nos encontros de amor os mais secretos...
São juras e devaneios tão discretos.
 
Que ardessem nossos corpos num, queria...
Ainda que existam n’alma estas lembranças,
consciente que existem as tais tardanças..
 
   

Ah, o amor frágil como cristal,
a gente corre atrás da alegria fatal.

                                       J.Estanislau Filho.


      
Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 12/02/2011
Reeditado em 13/02/2011
Código do texto: T2787541
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.