(*)Soneto de Perfeição.

As linhas do teu rosto sereno

É como o meu pão de cada dia

Ancoro o meu olhar em teu corpo moreno,

Olhar puro e suave como uma melodia.

Linhas que traçam a tua meiguice

Amarras – tu o meu coração e seduz minh’alma

Serás um dia o abrigo para a minha velhice

Linhas que traçarão a minha calma.

Astronauta da minha lua oculta

És um sonho que o preconceito dificulta

Juntos venceremos esta luta.

Linhas da perfeição

Tributo do meu coração

Linhas que levarão a minha perdição.

Rio de Janeiro, 30 de Julho de 1991.

(*) 6º colocado no concurso de poesia “Poesias&Poetas”, na Biblioteca Lima Barreto (Méier) em 23 de Outubro de 1991.