MINHA PÉROLA....!
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Ah, quanta chuva! Ó alma quérula!
Que dor de fundos cortes! Ó saudades!
Lembra-te, por favor, minha pérola:
Fazes chorar minh’alma, de verdade!...
Hoje amanheci nos campanários,
A balançar os sinos da tristeza;
Em súplicas sem fim, qual um hinário,
Composto de amarguras, ó princesa!!!...
E, do alto das torres das penúrias,
Solucei tua volta, em lamúrias,
A regressar a mim, ao meu amor... Vem!
Mas, se não vens, eu morro nas injúrias
Que a vida, pois, dar-me-á, em fúrias,
Pois, em meu coração não mora ninguém!....
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 10/02/2011