ALMA SEM CALMA

Posto que os versos mais afáveis,

Confiastes que a autotomia,

Ao coração se entendia,

Aos sentimentos indomáveis.

Não será esta uma epopéia,

Pareceu-me erudito,

Tornou-se quase maldito,

Pela tua própria teia.

Revelando tua alma,

A ti chamastes detrações,

Por aquela pouca calma.

Em teu âmago despido,

Hecatombes e tragédias,

Do tempero agora insípido.