A MORTE PREMATURA...
Naquela imagem, apenas ilusão,
Naquela imagem, apenas ilusão,
no pobre corpo, tatuado o amor,
trazendo na lembrança, a paixão
e no triste coração, saudade, dor.
Do sonho, a morte prematura,
e para a esperança, já era tarde,
o adeus, daquela triste criatura,
e no peito, a paixão ainda arde...
Só, perdida no cruel labirinto,
o sangue, corre na boca inerte,
e o forte cheiro do absinto...
Com tristeza, que a todos adverte,
na obscuridade daquele dia, o luto,
a dor... De um silêncio absoluto...
a dor... De um silêncio absoluto...
Miguel Jacó
Demonstrava na face um contra dito,
Como fosse um desabafo indolente,
Preparava-se para a vida em espírito,
Relutava em despedir-se desta gente.
Nada alem de quimeras aludidas,
Foi possível realizar-se nesta vida,
Vai levando na alma grande ferida,
Toda via inda lhe resta uma saída.
Perambulastes como sendo idiota,
Botando fé em promessas descabidas,
Buscou amor e encontrastes o abismo.
É sabido que partistes deste mundo,
Mesmo assim sentimos tua presença,
Pois cumpristes tua sina, ou Sentença.
Bom dia Nana Okida, você descreve uma trajetória de vida com tamanho brilho que a minha alma poética não pode conter-se em interá-lo, mas já conheces as nossas regras. Parabéns pela sua magistral criação poética, vir a sua pagina é fazer um aprendizado sobre poesia, tens a minha mais profunda admiração. MJ.