Bailarina.
Dança com alma entorpecente,
Sorriso de beija-flor e não de serpente.
Encanta as estrelas, o sol, o luar;
Com a ciranda do teu olhar.
Salta como os pássaros no céu
Ou feito uma toada de criança no carrossel.
Voa bailarina, és leve feito plumas!
Uma melodia solitária, em todos os passos que rumas.
Que este teu gingado, tão envolvente,
Ressaltem o arco-íris, nas sete cores infinitas,
Que não traduzem a admiração da minha mente.
É feito viver num palco, e dentre vidas tão bonitas,
És a tua alma que realça, por seres pura e divina,
Num sibilar de canções com a beleza que desatina.
Rio de Janeiro, 06 de Abril de 2006.