AMOR VADIO
Meninas de olhos sem brilhos
De sonhos perdidos nas camas
De noites vendidas sem brios
De nomes jogados nas lamas
Meninas de passado sombrios
De jogos sedutores de damas
De juras em taças de vinhos
De amores espumados de bramas
Teus corpos a ninguém pertencem
Teus beijos também não têm donos
Teus carinhos em nada convencem
Enquanto flertares os enganos
Das ilusões que lhes entorpecem
Amargarás amores, cuspirás abandonos