BARCO A DERIVA

Ondas revoltas meu barco invadem,

E inundam meus olhos em alto mar;

Chicoteia-me o vento frio da saudade,

...Estou nos teus verdes olhos a pensar.

Faz-se longe a praia tão linda e mansa,

As doces curvas do teu corpo tão lindo;

Morro aos poucos... Morre a esperança,

Choro tão só... Em alto mar sumindo!

Ondas revoltas meu barco invadem,

Chicoteia-me o frio vento da saudade,

Em alto mar, a noite se faz triste solidão;

Quem me dera avistasse a praia mansa,

Renasceria aos poucos, e a esperança

Invadiria o triste barco do meu coração.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 05/02/2011
Código do texto: T2772905
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