Tristesse

Eu queria ser artista, sempre quis...

Poder mostrar o que eu podia fazer,

Mas a ventura da vida monstruosa

Roubou estes sonhos que hoje eu devia ter.

Eu sempre fui uma criança infeliz

Ninguém era capaz de compreender...

A tristeza sempre foi tão virtuosa

Que só a arte poderia descrever...

Ah, que meu viver é uma alegria triste

Dos meus olhos não há o que dizer

É uma dor distante, merencória...

O meu amor é uma dádiva que existe

E eu vou ser um nada se eu o perder

Talvez uma coisa amorfa ou até morta.

Fabiana Rosberg
Enviado por Fabiana Rosberg em 04/02/2011
Código do texto: T2771670
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