COM OS PÉS NA AREIA
O sol se fazia quente, inda era cedo
A areia acalorada sentia forte paixão
Seus grãos entre si cometiam enredo
Cada passo era sentido sua pulsação!
A língua do pélago a deixava molhada
Entregue, mesmo que por momentos
A onda ia e vinha, toda areia tocada
Desejada, cobiçada, sem juramentos!
O vento notava essa cena diariamente
O namoro perfeito, sem compromissos
Seus beijos constantes, tão Submissos.
Mar, vento, sol e os meus pés na areia
Magnífico poema, incendiária inspiração
Fim do soneto, você segura minha mão!
Uberlândia MG 02/02/11