ACENO DA ESPERANÇA

BETO MACHADO

JÁ IA LONGE, LONGE A NOITE

E A SOLIDÃO, PENSAVA EU,

ESTOURAR-ME-Á O PEITO...

DE REPENTE VUP...VUP...VUP...

UMA ESPERANÇA VERDE, VERDE

ADENTROU NO MEU QUARTO

E SE PRECIPITOU DE MODO TÃO MEDONHO

QUE O SILÊNCIO QUE JÁ ME ENTORPECIA OS TÍMPANOS

DEU UMA BREVE TRÉGUA:

VUP... VUP... VUP...

CRUZANDO RISCOS VERDES,

PELO AR DA MINHA ALCOVA

A ESPERANÇA PARECIA ME ACENAR

OU ME ALERTAR DE ALGUM FUTURO.

Roberto Candido Machado
Enviado por Roberto Candido Machado em 02/02/2011
Reeditado em 04/02/2011
Código do texto: T2767946
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.