Voou das almas
Eu sonhava com o voou das águias
como tudo é nada acima do solo
da excelsa luz do Deus Apolo
ao ofuscante palor letárgico das almas.
E elas voam sibilinas em glorias
saem lastimosas e cautas do colo
que as carregam com magoa com zelo
libertando-se de realidades animosas.
Alcançando redenção n’outra vida
longe do fardo imposto, da divida
adquirida por não sermos iguais.
E imerso num silencioso devaneio
minha’lma chora lágrimas de anseio
de aqui não despertar mais, nunca mais.
tomb