ODE AO AMOR

"A VIDA É UMA PEÇA DE TEATRO QUE NÃO PERMITE ENSAIOS.

POR ISSO, CANTE, CHORE, DANCE, RIA E VIVA INTENSAMENTE

ANTES QUE A CORTINA SE FECHE E A PEÇA TERMINE SEM APLAUSOS." (Charlie Chaplin)

ODE AO AMOR

Ano novo e a presente ausência de um afeto

que fere e grita e faz eco sonoro em meu peito;

que tem razão, mas de coração não a aceito;

pois de amaras dores já se cobriu o meu teto.

Ano novo... e o longo caminho não foi desfeito;

paira sobre mim o mal que inibe o carreto

todo meu ágil valor tornou-se obsoleto,

porém a ânsia de amar aqui dentro fez leito.

Discrimina-se tanta coisa... e por que o velho?

Que não tem idade, tem pura experiência,

mas não se a vê na figura sóbria no espelho.

E se hoje a solitude o fere é consequênvia

da equivocada cultura arcaica o conselho,

que pune o vate, ao mergulhar fundo na essência.

Afonso Martini

290111 – 17h

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 29/01/2011
Reeditado em 29/01/2011
Código do texto: T2759833
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