“Há uma pedra no meio do caminho”
Que direi nesse soneto de minha vida
Se o universo em mim borbulha o amor?
Se das dores eu tenho a maior dor...
Se não tenho um fanal para a saída.
Tudo o que eu digo, tudo o que eu revelo
São fantasias, e não realidades.
Eu falo de meus planos e dos anelos,
Eu falo mentiras por minhas verdades.
Não há poeta que não minta um pouco...
Falo mentiras em tudo que eu professo.
E eu vivo nesse mundo como um louco...
Sou o mendigo de todas as promessas,
E ninguém me entende nesse calabouço.
Não veem no meu texto o que interessa.