UM ANJO À MINHA ESPERA
Odir, de passagem
Eis que concebo um anjo à minha espera,
calmando o mar da fúria matutina,
sorrindo flores, feito a primavera,
apondo à praia proteção divina.
Embarco no meu barco de quimera.
O vento inverte a vaga repentina
que das rotas e rumos se apodera
para a praia alcançar, quase em surdina!
Miro o meu anjo, misto de sereia,
cantando às ondas quase o mesmo canto
que a onda canta quando serpenteia.
Enquanto canto cantos de acalanto,
ela me enolve num lençol de areia
e faz meu sonho ser impuro e santo!
Jpessoa, 28.01.2011
Odir, de passagem
Eis que concebo um anjo à minha espera,
calmando o mar da fúria matutina,
sorrindo flores, feito a primavera,
apondo à praia proteção divina.
Embarco no meu barco de quimera.
O vento inverte a vaga repentina
que das rotas e rumos se apodera
para a praia alcançar, quase em surdina!
Miro o meu anjo, misto de sereia,
cantando às ondas quase o mesmo canto
que a onda canta quando serpenteia.
Enquanto canto cantos de acalanto,
ela me enolve num lençol de areia
e faz meu sonho ser impuro e santo!
Jpessoa, 28.01.2011