CENOBITA
Ó destemida fiel triste, derrotada,
Miasmas de loucuras vaporosas
Miséria da alma humana em rosas
Pragas a congelar a vil eivada.
Alabastrinas mãos de uma triste fada
Folhas mortas no vale as rancorosas
Abantesmas do passado aeirosas
Nua e decrépita noiva condenada.
Dementes Iagos inquietos e pretos
Quer ser sozinha nos quartos secretos
Sonâmbulos pairando num inferno.
Deusa de ébano no deserto incerto
Vá abre as portas do paraíso certo
Fria nas lágrimas do anjo interno.