Duvidas
Não me conforta ser indiferente;
Agindo assim sou sempre incompreendido...
A vida se refaz a minha frente,
Os dias são reais, mas, eu duvido!
Duvido dos sorrisos transparentes
Que o riso é um anjo alado e pervertido;
Envolve o coração, conquista a gente,
Esconde a realidade dos sentidos!
E chego a duvidar completamente
De quem passa no mundo sorridente
E vive a vangloriar dos próprios feitos...
É como se o sorriso em cada face
Não fosse mais que um mísero disfarce
Para esconder dos homens os defeitos!