Silêncio da Alma
 
Às vezes me vejo olhando pro nada
E um vazio invade o meu Ser
Deve ser a alma que fica calada,
Pensativa deixando-a entristecer.
 
Também um forte apertar no peito
E uma agonia do acaso sinto surgir
Faço tudo pra animar, não tem jeito
Nem mesmo a alegria me faz sorrir.
 
Meu horizonte torna-se um breu
Como se não houvesse o amanhã
É a solidão que envolve meu Eu.
 
Então, vou para o deserto e oração
Entrego todo o meu Ser a meditação
E Deus me restaura a paz no coração.   
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 24/01/2011
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