FRANGO DE GRANJA

FRANGO DE GRANJA

São grandes vilões: a correria, o estresse,

Composição do ar, e da água que se bebe...

Anabolizantes tantos, que o gestor perde

O controle fiscal que o consumidor merece...

O frango de granja, é um bode expiatório,

E um exemplo das ganâncias desmedidas...

Não temos regras, nem leis estabelecidas,

Que nos protejam dos riscos compulsórios...

Problemas orgânicos e de ordens mentais,

Proliferam no mundo, mas fingem não ver...

Talvez o medo de escassez no que comer,

Permita mudar gene de plantas e animais...

Já pagamos muito consumindo sem saber,

Pro corpo humano, que desastre pode ser...

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Obrigado mestre Miguel Jacó por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso destes sonetos, que Deus lhe retribua devidamente.

HOMEM DE OFICIO

Já houve um tempo do homem de oficio,

Que primava por trabalho compensador,

Alimentava-se com plantados e sabores,

Em plenas roças, com manejos naturais.

Mas é chegado este período cibernético,

Onde tudo se adultera, e com certeza,

O alimento, que pomos em nossa mesa,

São os venenos disfarçados de sintético.

As pessoas ficam cheias com angustias,

Sem motivos e as razões que justifique,

E depressões em galope se multiplicam.

Haveremos de provar com os veredictos,

E estudos, que fundamentam suspeitas,

Já no começo, mãe sonegando as tetas...

Boa noite Mestre Jacó Filho, seus versos nos dão dicas valiosas para estes desarranjos pelos quais passa a humanidade neste momento da nossa historia.

Parabéns por este exímio soneto elucidativo desta faze negra pela qual atravessamos.Um grande abraço.MJ.

Para o texto: FRANGO DE GRANJA (T2746616)

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Obrigada mestra Mada Cosenza por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso deste soneto, que Deus lhe retribua devidamente.

Tempo foi, que se comia tudo puro...

Hoje quase não se tem escolha,

Não temos quase nada de seguro,

Desde o simples arroz até a cebola.

Brilhante soneto, como sempre digno do querido mestre Jacó.

Abraço carinhoso e ótimo domingo a vc.

Para o texto: FRANGO DE GRANJA (T2746616)

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Obrigada mestra MELRIS CALDEIRA por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso deste soneto, que Deus lhe retribua devidamente.

Ontem, tudo natural, plantado, cultivado

Colhido e preparado com as próprias mãos

Hoje, tudo industrializado, comprado

E nem sempre preparamos a nossa refeição

Para o texto: FRANGO DE GRANJA (T2746616)

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Obrigado mestre Aleki Zalex por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso destes poemas, que Deus lhe retribua devidamente.

Sou de um tempo de roubar goiaba e comer no pé,

De buscar na horta o complemento do arroz com feijão.

Hoje bebemos mais palha que café

E a mistura é plastificada, não vem do chão...

Sempre oportunos e pertinentes seus belos sonetos, mestre!Meus calorosos aplausos... ...abraços...

Em tempo: Haja vistas também os horrores que os pobres frangos passam, confinados e com a parte superior dos bicos cortadas, para não se tornarem canibais e bicar os vizinhos de cela! Uma lástima essa ganância desmedida!

Para o texto: FRANGO DE GRANJA (T2746616)