SONETO(169)- VIDA III
Nos meus sonhos, embarco
Numa rota de muitos destinos;
Neles só recebo desatinos
E eu cansado, me entrego.
Já pensei tentar despertar,
Encontrar-me com a realidade,
Porém cadê minha vontade?
Meu valor, não sei encontrar.
Enfim, eis que na madrugada
Um galo canta ao despertar
E eu acordo desse pesadelo,
Que deixou a alma magoada.
Agora posso desembarcar
E libertar-me desse desvelo.
Porto Alegre– RS, em 06 de novembro de 2009.