SONHO EFÊMERO
As aves de rapina devoram
minhas ilusões recém-nascidas.
Mal chegastes e estás de partida,
quais gotas d’orvalho que evaporam.
Ofertastes-me um cálice vazio
e uma flor desbotada, sem olor.
Senti teu coração distante e frio,
incapaz de qualquer gesto de amor.
Na linha do horizonte um clarão,
julguei que o dia fosse amanhecer,
mas vi descer o véu da escuridão...
O sonho principiou e se extinguiu,
prefácio e epílogo eu pude ver,
o meio da história não existiu...
(imagem do Google)
As aves de rapina devoram
minhas ilusões recém-nascidas.
Mal chegastes e estás de partida,
quais gotas d’orvalho que evaporam.
Ofertastes-me um cálice vazio
e uma flor desbotada, sem olor.
Senti teu coração distante e frio,
incapaz de qualquer gesto de amor.
Na linha do horizonte um clarão,
julguei que o dia fosse amanhecer,
mas vi descer o véu da escuridão...
O sonho principiou e se extinguiu,
prefácio e epílogo eu pude ver,
o meio da história não existiu...
(imagem do Google)