A Distração do Poeta
O poeta distraído, absorto,
Com o balançado da morena,
Em seu corpo requebrado, vai,
Viajando, nem vê que ela se foi!
Em sua solidão, encontra pouso,
Nas asas da borboleta azul, perolada,
Que mais adiante, encontra pousando,
Sorvendo a beleza e compondo!
Vai o poeta, rabiscando um poema,
Seu dilema concluindo, e vivendo,
Distraído, sem problema no mundo,
Leva somente, papel e pena, de escrever,
Sentimentos, sua bagagem robusta,
Abdicando no caminho, seu alento e talento!