RECORDAÇÕES...
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Porque o dia chora tanto, amada,
E, atrás dos seus lençóis d’água, chorosos,
Ele esconde a aurora, a alvorada,
Em seus cantos tão tristes, langorosos?...
Ainda parece ser noite, lá fora...!
Tu ouviste, por acaso, nossos pardais,
Cantarem aos seus filhos, nesta hora,
Em seus ninhos d’amores, pelos beirais?
Ah, chuva intermitente e tão penosa,
Tu enches de amarguras esta rosa,
Que se abre, bela, em pétalas, no jardim...!
...Tu deixas a minh’alma amorosa,
No raiar desse dia, tão saudosa,
Recordando a infância tenra, de mim...
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*********** Dedico este soneto à minha querida MÃE, que, hoje, completa 71 anos de vida! FELIZ ANIVERSÁRIO, MÂE!!!!
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 20 de Janeiro de 2011.