ESTRELA CADENTE
(Minha sobrinha – in memoriam)
Quisera ti ver levantar
A correr entre as flores
Ouvir teus sonhos e amores
Como confidente a me falar.
Mas o destino cruel e insano!
Foste das pequenas coisas arrebatadas
Quietinha, sempre calada...
Transformou teus dias em ano.
Não fala, não reclama.
Há sempre um sorriso a despontar
No teu rosto como chama.
Gabriele, tu és cativante.
Quando ao teu lado estou a falar
E sempre esboças teu sorriso radiante.
Belém, 09/06/02 – 13h01.