Oh! Minha Aldeia
Minha aldeia vive ao beijar o mar,
no vão dos dedos vão areias,
das redes trançadas, quais veias,
que pulsam a alma do meu lugar!
Se de cá vejo todo o sol se por,
arrebóis nas tardes da minha vida,
é presente de Deus, aldeia querida,
meu ninho e meu vinho, meu amor!
Mesmo nascidas em meras utopias,
vivo-as nas maresias, além mar,
viagens de minhas breves fantasias!
Eu posso nestas singelas alegrias,
nas asas da imaginação, amar,
viver feliz todas minhas poesias!
Malgaxe