SONETO DA VIOLÊNCIA
Na noite escura
No dia, no tempo
Tudo é loucura
Tudo é tormento
O medo murmura
violência no vento
Na esquina mistura
De morte ao relento
Sinto a amargura,
Em todo momento
Alguém se censura
Da louca tortura
Não estou isento
E sem sepultura.