HOMENAGEM A CRUZ E SOUZA

Ó cândidos fantasmas da Esperança,

Meigos espectros do meu vão Destino,

Volvei a mim nas leves ondas do Hino

Sacramental de Bem-aventurança.

(Cruz e Souza)

HOMENAGEM A CRUZ E SOUZA

(Mario Roberto Guimarães)

Da esperança, espectros portadores,

Buscaste num momento de agonia,

Qual alma que almejassse um novo dia,

Envolta em noite plena de horrores...

Ela não cansa - dizes - dos temores

Que lhe inflige a vida, em ironia,

Embora parca a sabedoria

Que lhe pudera aplacar as dores...

E, outrossim, quiseras ser liberto

Da dor sem par que te conduz ao nada,

Por obra e graça dos teus próprios passos...

Pelo perdão, enfim, chegar aos braços

Da esperança que julgas acabada,

Mas, sabe Deus, talvez esteja perto.

Obrigado, Ana, pela linda interação.

CRUZ E SOUSA NOBRE POETA

Cruz e Sousa foi nobre poeta

Nascido em N. Senhora do Desterro

Das Letras e da Poesia fez sua meta

Alcunhado Dante Negro e Cisne Negro!

Do simbolismo foi percursor

Esse grande e ilustre brasileiro

Suas obras escrever com fervor

Conhecidas são no mundo inteiro!

Sempre a escravidão combateu

Este filho de negros alforriados

O berço sempre muito honrou

O mestre dos «Últimos Sonetos»

(Ana Flor do Lácio)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 18/01/2011
Reeditado em 18/01/2011
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