SEM PRESSA
SEM PRESSA
De repente anunciam o fim do mundo,
Eu não fiz malas nem comprei bilhete...
Inda que acreditasse, nalgum verbete,
Seguiria sem pressa, pra virar defunto...
Tenho tanto a fazer, num curto tempo,
Que peço a morte, pra voltar outro dia...
Que atenda primeiro aos que lhe pedia,
Por conta de dores cortando por dentro...
Enquanto não chega a hora da partida,
Envolto nos versos, sigo meu caminho...
Vivo em poemas, deixo o meu carinho,
A todos os leitores e pessoas queridas...
Ao final faremos um brinde, com vinho,
Só pra ter certeza que não vou sozinho...