Soneto n.177
Ah!! Quantas memórias contidas
em paredes ora tão manchadas:
muitas histórias aqui guardadas,
as de amor...dor...e as de partidas.
O chão, com suas tábuas corridas,
marcava os passos, e as escadas
se ajustavam às velhas passadas,
na rotina bem suave de suas vidas.
Sinto o vulto dos meus ancestrais,
seus lamentos...a saudade...os ais,
na casa destes espíritos amados.
Mas hoje o pó a tudo isto encobre:
as cortinas, o sofá, vasos de cobre,
abafando a voz dos antepassados!
Silvia Regina Costa Lima
10 de janeiro de 2011
Ah!! Quantas memórias contidas
em paredes ora tão manchadas:
muitas histórias aqui guardadas,
as de amor...dor...e as de partidas.
O chão, com suas tábuas corridas,
marcava os passos, e as escadas
se ajustavam às velhas passadas,
na rotina bem suave de suas vidas.
Sinto o vulto dos meus ancestrais,
seus lamentos...a saudade...os ais,
na casa destes espíritos amados.
Mas hoje o pó a tudo isto encobre:
as cortinas, o sofá, vasos de cobre,
abafando a voz dos antepassados!
Silvia Regina Costa Lima
10 de janeiro de 2011