NÃO SEI O QUE
NÃO SEI O QUE
Reviro a toda hora minha alma pelo avesso,
sempre procurando um não sei o que perdido.
...E quando acho chegar ao fim, mas é começo.
de uma una luta interna do ser dividido.
Clamor e gritos, intensidade tamanha,
por mais estericos ouço meu próprio berro.
Surge em mim uma bruta força estranha,
sensação por mais que procuro acêrto, sempre erro.
Nunca senti estar submerso, tão fundo,
mesmo tendo maravilhosa vida bela,
gosando-a junto com os melhores do mundo.
Azedume cortante "cá" no coração,
Leva-me a passear longe, na minha estrela,
num tombo, caio nas garras da depressão.
Goiânia, 30 de novembro de 1999.
jurim 48