Olhar

Calam-se assim

Em Morais, Gal e Jobim

Insanamente em mim

Talvez, não, e sim

Aos goles da saudade

Taça seca transborda vontade

De refazer o passado

Ser teu amado pecado

Deixando a loucura

Beirando a estranha cura

Em amar

Insanos caminhos

Escritos teus, sagrados pergaminhos

Esse teu olhar.

SARA GONÇALVES
Enviado por SARA GONÇALVES em 14/01/2011
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