O CICLONE
São milhares de destroços que aparece
São muitas as casas destruídas
Que se espalham no chão... Rendidas
Marcas de dor que o corpo estremece.
Debaixo dos escombros que enlamece
Há Esperança de um ser vivo achar saída
Tosca visão que ora sentida
Sentida dor que meu peito arrefece.
Ó Senhor! Olhai teus filhos... Imploro!
Lágrimas que fazem caminho... É o choro.
Quantos deles procurando pelos seus!
Dos pais que vêem seus filhos desaparecer
Sob as águas e a terra sem poder socorrer.
Peço-vos clemência por eles... Ó Deus!
Medicilândia, 13/05/08 – 19h45.