O TREM AZUL

O trem azul corta a imensidão gelada

Quando chegar ao fim desta viagem,

Envolta em peles, jovem enamorada

À procura de tórrida paisagem

Em vão procura o sol, sol não vê.

Trocar as pele e ao sol ficar

Com o moço forte que ainda crê

Estar ansioso para a encontrar.

Partimos no trem azul da ilusão

Buscar a bendita felicidade

Acreditando um dia encontrá-la.

A fantasia, às vezes, decepção

Transformada em fatal realidade

Rasga o peito em dor que avassala.

Marísia Vieira
Enviado por Marísia Vieira em 13/01/2011
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