Canteiro de Rosas
No silêncio da noite vou pintando
No coração uma colorida tela
Garbosas rosas que vão despertando
Qual sol que nasce numa manhã bela.
Jardineiro do meu próprio canteiro
Cada roseira cuido com carinho
Podo os espinhos que teimam lanceiros
Ferir a minh’alma que busca um ninho.
Quando ao longe escuto uma melodia
Solfejada nas notas da poesia
Minhas rosas começam a bailar
Com a leveza de uma bailarina.
Alegre, volto ao tempo de menina
Ah! Solto a voz e começo a cantar.
Neneca Barbosa
João Pessoa, 12/01/2011