PINGOS DE AMOR I
PINGOS DE AMOR I
Não sei se devo implorar, pois nem sei até quando
estarei neste plano e mantenho esperanças
em se brincando de amor, impor doces cobranças
nessa espera incomum de sabor formidando.
Tantas vezes já em prosa e versos e lembranças
O alfombre do tempo me diz que estás me amando, .
porém o coração sempre me foi enganando,
nunca ouviu a razão: o peso da balança.
Hoje mais uma vez contemporizo o estágio;
só leio tuas cartas e versos doridos
sem nada cobrar, nem mesmo a cobrança de ágio.
Quantas incúrias de amor e corações partidos
(nota a carência que determinou o presságio)
quem sabe, de ambas partes, a jura indevida.
afonsomartini - 130111