NEVASCA [CCLXV]

N’alma a nevasca

bastante insiste

e põe-me triste,

e só me enrasca.

Saudade, em riste,

não se me afasta

e em mim se tasca,

como não viste.

Em nostalgia,

mato o meu dia

– um eremita.

Mas voo, em ti,

qual colibri,

que além saltita.

Fort., 13/01/2011.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 13/01/2011
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