TEU SILÊNCIO...
Não respondes, silêncio profundo,
Apenas tu, todo o meu mundo.
Porque te escondes, tira o véu,
Caminhes com a luz, olha o céu!
É esta a fonte, venha beber,
Mata a sede, sorva este mel,
Tens aqui, todo o teu prazer,
Esqueça da vida, o amargo fel.
Dispa do corpo, a tua prisão,
Também da alma, os rubores
E do teu amor, a tua ilusão...
Percorra toda minha nudez,
Extraindo tremores, suores,
Deixa da vida, a pequenez...
NADA PEÇO
Nada peço que não seja disponível,
Nas contendas manifestas do universo,
As vezes me pronuncio réu confesso,
Por não saber exigir o meu progresso.
Te acovardas ô potência eminente,
Quando ficas enlutado e tão inerte,
Se priorizasses assistir a toda gente,
Certamente causaria mais sucesso.
Quando rompido a barreira que divisas,
Desnudamos o enrustido padecer,
E melhoramos nossa forma de viver.
Somos assim dependentes da razão,
Assustados com o querer do coração,
E dominados pela força do tesão.
Bom dia Nana Okida, você compôs uma serie de impecáveis versos, que redundaram neste magistral soneto, aos quais me vi compelido a interar, mas já conheces as regras. Parabéns pela sua imensurável criatividade poética. MJ.
Obrigada Miguel pela exímia interação com meu singelo soneto. Beijos!
Não respondes, silêncio profundo,
Apenas tu, todo o meu mundo.
Porque te escondes, tira o véu,
Caminhes com a luz, olha o céu!
É esta a fonte, venha beber,
Mata a sede, sorva este mel,
Tens aqui, todo o teu prazer,
Esqueça da vida, o amargo fel.
Dispa do corpo, a tua prisão,
Também da alma, os rubores
E do teu amor, a tua ilusão...
Percorra toda minha nudez,
Extraindo tremores, suores,
Deixa da vida, a pequenez...
NADA PEÇO
Nada peço que não seja disponível,
Nas contendas manifestas do universo,
As vezes me pronuncio réu confesso,
Por não saber exigir o meu progresso.
Te acovardas ô potência eminente,
Quando ficas enlutado e tão inerte,
Se priorizasses assistir a toda gente,
Certamente causaria mais sucesso.
Quando rompido a barreira que divisas,
Desnudamos o enrustido padecer,
E melhoramos nossa forma de viver.
Somos assim dependentes da razão,
Assustados com o querer do coração,
E dominados pela força do tesão.
Bom dia Nana Okida, você compôs uma serie de impecáveis versos, que redundaram neste magistral soneto, aos quais me vi compelido a interar, mas já conheces as regras. Parabéns pela sua imensurável criatividade poética. MJ.
Obrigada Miguel pela exímia interação com meu singelo soneto. Beijos!