Bendito instrumento!

Na vida até lembro
E quantas passagens...
Bendito instrumento!
Em muitas viagens.

Te vejo quieta,
Balcão ou penal.
Buscar-te me alerta,
Papel rapidinho, quem sabe jornal...

Rabisco desejos
Palavras, sonhos, cenários
É tudo tão simples:
Caneta, papel e o imaginário.

Querida parceira em choros e glórias,
Escreves caneta, minha vida, minha história!

Inspirado em "Canetas", do escritor Ives Gandra da Silva Martins